sexta-feira, 25 de junho de 2010

A TODOS OS FAMILIARES...

QUEREMOS AGRADECER A TODOS O APOIO QUE NOS TÊM DADO!!!
POIS ACHAMOS QUE O JARDIM-DE-INFÂNCIA, NÃO SÃO AS PAREDES, AS JANELAS, OS TIJOLOS, SÃO AS PESSOAS, PAIS, CRIANÇAS, EQUIPA DA SALA E TODOS AQUELES QUE SE ESFORÇAM PARA TORNAR CADA DIA NO MELHOR DIA ,PARA QUE CADA CRIANÇA SE SINTA BEM, SE SINTA FELIZ. QUEREMOS AGRADECER EM ESPECIAL AOS PAIS, POR TEREM PARTILHADO COM A EQUIPA DA SALA TODOS OS MOMENTOS VIVIDOS DURANTE ESTE ANO LECTIVO, POR SE EMPENHAREM TANTO QUANTO NÓS NAS ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS, POR NOS APOIAREM E NOS AUXILIAREM NO DIA-A-DIA, POR CADA MOMENTO DE FORÇA E DE COMPREENSÃO QUE FOI DEMONSTRADO.
FINALMENTE, GOSTARÍAMOS DE AGRADECER A TODOS OS PAIS A LEMBRANÇA QUE RECEBEMOS.
MUITO OBRIGADO!!!

A NOSSA FESTA DE FINAL DE ANO...


OS NOSSOS MÚSICOS ESTÃO MUITO ANSIOSOS, MAS TAMBÉM ESTÃO MUITO GIROS!!!

A NOSSA FESTA DE FINAL DE ANO...


MÚSICA RETIRADA DO FILME DA PEQUENA SEREIA.
AS NOSSAS SEREIAS FICARAM UM ESPECTÁCULO!!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

O NOSSO CENÁRIO ESTÁ QUASE PRONTO...

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

Autismo poderá vir a ter diagnóstico em cinco anos
Estamos mais próximos de conseguir diagnosticar o autismo, pelo menos uma parte dos casos. Um consórcio internacional com participação portuguesa descobriu mutações associadas a genes raros que são mais frequentes em crianças com esta doença.


O estudo foi publicado na revista Nature e é um passo importante para o desenvolvimento de um teste que, pela primeira vez, utiliza a informação genética para detectar um problema que afecta uma em mil crianças portuguesas.


“Este estudo deu-nos um panorama muito mais detalhado do genoma destas crianças autistas”, explicou ao PÚBLICO por telefone Astrid Vicente. A investigadora portuguesa é líder de um grupo de investigação no Instituto Ricardo Jorge e faz parte do consórcio constituído por 120 cientistas em 11 países chamado Projecto do Genoma do Autismo (AGP, em inglês) e a trabalhar desde 2002.


As novas técnicas moleculares permitiram obter uma resolução do genoma muito maior. O grupo analisou o ADN de 1000 indivíduos com autismo e comparou-o com 1300 indivíduos sãos. “Existem muitos fragmentos genéticos que correspondem a alterações dos genes que ou estão ausentes ou replicados em grande quantidade”, explica a investigadora. Estas mutações podem abranger entre um e 20 genes e ocorrem normalmente na população, mas são 20 por cento mais frequentes nos autistas.


“As mutações incluem genes expressos no sistema nervoso, alguns já se conheciam e estavam associados ao autismo e à deficiência mental”, continua a investigadora.


Normalmente cada autista tem mais do que uma mutação. A razão para que uma pessoa com algumas mutações seja normal e outra desenvolva os distúrbios que caracterizam a doença - um défice de socialização e comunicação, e comportamentos repetitivos - depende do contexto genético e ainda vai levar tempo a compreender.


“O mais importante é que ficámos com uma panóplia de alterações, em que cada uma é rara mas que no conjunto são responsáveis por uma percentagem elevada de crianças com autismo”, disse Astrid Vicente.


Há ainda uma quantidade significativa de doentes em que não se identificou a causa genética. No entanto com o que já se conhece vai ser possível produzir um diagnóstico molecular que detecte mais cedo as crianças autistas ou diga as probabilidades que um casal tem de ter filhos autistas. O que poderá fazer a diferença em famílias onde já existe a doença. “Daqui a cinco anos poderão estar disponíveis diagnósticos, há que recolher mais informação”, salienta a investigadora.


A produção de medicamentos está mais distante. Os genes mutados dão origem a proteínas importantes na fisiologia do sistema nervoso. Estas proteínas podem estar interligadas e apontarem as principais vias celulares que causam a doença.


“Se identificarmos estas vias fisiológicas elas vão ser alvo do desenvolvimento de terapêuticas farmacológicas”, refere a investigadora. A partir daqui, mesmo não sabendo todas as causas genéticas, haverá medicamentos que poderão ajudar os autistas.


In: http://www.publico.pt/

sexta-feira, 11 de junho de 2010

JÁ TEMOS BORBOLETAS...

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

Descobertas alterações genéticas de autistas
Portugal participou no estudo que incluiu quase mil amostras de ADN.


Cientistas de 12 países, entre eles Portugal, identificaram as variações genéticas mais comuns nas crianças que sofrem de autismo. Uma das principais descobertas é que algumas alterações dos genes não são hereditárias, sendo únicas, como destacou à TSF Guiomar Oliveira, do Hospital Pediátrico de Coimbra, que participou nesta investigação.


O estudo divulgado na revista Science baseou-se na análise de sangue de 996 crianças dos Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Suécia e Portugal.


Os cientistas descobriram raras duplicações e "desaparecimentos" no genoma de crianças autistas. Daniel Geschwind, um dos investigadores que colaboraram no estudo internacional, revelou que "estas variações são quase 20% mais nos genes das crianças autistas do que nos das crianças saudáveis". Outra das descobertas que o cientista destacou foi que "algumas das perturbações eram novas". "A criança autista é a primeira da família a ter essa variação. Os pais não a têm", explicou. Ou seja, não foram herdadas dos pais.


Os investigadores pensam que estas alterações são consequência de pequenos erros genéticos que ocorrem na formação do óvulo e do esperma dos pais. Essas variações "são copiadas durante a formação do ADN do bebé". As crianças autistas têm um número de alterações superiores ao das que não sofrem desta síndrome.


Este estudo em larga escala confirmou as suspeitas anteriores, de que alguns autistas tinham mutações genéticas únicas, mas só agora foi possível comprovar esta tese, já que as investigações anteriores tinham sido feitas com um reduzido número de amostras.


Apesar do avanço no estudo do autismo, Stanley Nelson, da universidade de UCLA, nos EUA, disse que este estudo em larga escala permitiu descobrir raras variações que não seriam possíveis de ver em pequenos grupos. Porém, "as descobertas apenas explicam 3,3% das alterações genéticas que provocam o autismo."


O cientista realçou que para desvendar todas as causas do autismo é necessário que dezenas de milhares de famílias ofereçam amostras de ADN.


O próximo passo dos investigadores será identificar os grupos de genes alterados, de forma a determinar algumas funções-chave, assim como o processo biológico. Perceber como se processam estas mutações que resultam em autismo, é um passo essencial para a evolução dos actuais tratamentos para o problema.


Incapacidade de interagir socialmente


Em Portugal, os especialistas calculam que uma em cada mil crianças seja autista.


O autismo é uma alteração cerebral que se revela na infância. A criança irá ter uma incapacidade em interagir socialmente. Muitos dos que são autistas não falam, não demonstram afectividade, parecem centrar-se no seu mundo e não suportam mudanças repentinas nas suas vidas. Estas crianças têm dificuldades em estabelecer contacto visual, agem muitas vezes como se fossem surdas e não têm a curiosidade de explorar o ambiente que as rodeia. Preferem manter uma rotina e restringir-se aos locais e objectos a que estão habituadas. Não há cura, apenas tratamentos que, por norma, demoram muito tempo até mostrarem resultados.


In:http://dn.sapo.pt/Inicio/

O ANIVERSÁRIO DO NOSSO NUNO SEBASTIÃO...

PREPARATIVOS PARA A FESTA DE FINAL DE ANO...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Lateralidade

A lateralidade é a propensão que o ser humano possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo que o outro em três níveis: mão, olho e pé. Isto significa que existe um predomínio motor, ou melhor, uma dominância de um dos lados.


O lado dominante apresenta maior força muscular, mais precisão e mais rapidez. É ele que inicia e executa a ação principal. O outro lado auxilia esta ação e é igualmente importante. Na realidade os dois não funcionam isoladamente, mas de forma complementar.


Exemplo: quando pregamos um prego em uma parede, a mão auxiliar segura o prego enquanto a outra, com precisão e força muscular suficiente, bate o martelo.


A dominância ocular pode ser percebida quando pedimos para a criança que olhe por um caleidoscópio ou um buraco de fechadura. É preciso tomar muito cuidado ao afirmar qual é a dominância ocular, pois, às vezes, um problema na vista pode mascarar essa percepção.


Podemos observar a dominância dos membros inferiores quando pedimos à criança que brinque de amarelinha com um pé e depois com o outro. Verificamos então, qual o lado que teve mais facilidade, isto é, qual apresentou mais precisão, mais força, mais rapidez e também mais equilíbrio.


Se uma pessoa tiver a mesma dominância nos três níveis – mão, olho e pé – do lado direito, diremos que é destra homogênea, e canhota ou sinistra homogênea, se for o lado esquerdo.


Se a criança possuir dominância espontânea nos dois lados do corpo, isto é, executar os mesmo movimentos tanto um lado como com o outro, o que não é muito comum, é chamada de ambidestra.






A maioria dos autores acredita que existe no cérebro um hemisfério predominante responsável pela lateralidade do indivíduo – desta maneira, de acordo com a ordem enviada pelo cérebro dominante, teremos o destro ou o canhoto.


Além da dominância da mão, existe também a do pé, do olho, do ouvido. QUANDO ESSAS DOMINÂNCIAS NÃO SE APRESENTAM DO MESMO LADO DIZ-SE QUE O INDIVÍDUO TEM LATERALIDADE CRUZADA.


Os distúrbios psicomotores são evidentes e resultam em deformação do esquema corporal. São algumas as formas mais comuns desse distúrbio:


-mão direita dominante X olho esquerdo dominante
-mão direita dominante X pé esquerdo dominante e o inverso.


Geralmente essas crianças apresentam
-alto índice de fadiga;
-quedas freqüentes;
-coordenação pobre;
-atenção instável;
-problemas de linguagem (dislalia)


Em termos de aprendizagem,a criança com lateralidade indefinida refere-se ao tipo de grafia,resultando dificuldade na orientação espacial e posturas inadequadas para escrita,ou seja as duas últimas irão interferir diretamente no processo gráfico da criança


Conhecimento Direita e Esquerda-conceito de grande importância para processo alfabetização.Está ligado diretamente ao conceito de imagem corporal e lateralidade,permitindo que a criança diferencie ao lado esquerdo e ao lado direito,não somente em si, mas também no outro e nos objetos.


Sendo assim,ao iniciar o processo de aprendizagem da leitura e da escrita,sem compreensão conceito de lateralidade, pode implicar em confusões espacial,levando a criança a dificuldade discriminar letras que se diferem quanto á sua posição espacial,por exemplo b-d, p-q.




Fonte:http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1607651
www.fontesdosaber.com;

RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

A palavra austista não quer dizer nada

O vídeo é um pouco longo mas vale bem a pena...




In: http://sic.sapo.pt/online/noticias/programas/reportagem+sic/

terça-feira, 8 de junho de 2010

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

Disfagia: Dificuldades para engolir

O acto de engolir parece, para muitos, algo fácil que ocorre de forma simples, mas na realidade a deglutição é resultante de um complexo mecanismo onde músculos e nervos encefálicos estão a trabalhar em sincronia para que o alimento que se coloca na boca consiga chegar até ao estômago sem nenhuma intercorrência. Quando o mecanismo de deglutição sofre alguma alteração anómala, ocorre a disfagia, que é definida como uma dificuldade em engolir sólidos e líquidos (até mesmo saliva).


A disfagia pode advir de diversas doenças tais como: AVC, Alzheimer, Parkinson, Distrofia Muscular, Traumatismos Cranianos, cancro de cabeça e pescoço, tumores cerebrais, Paralisia Cerebral, Distrofia muscular, envelhecimento das estruturas envolvidas na deglutição (lábios, língua, bochechas, etc.) próteses dentárias mal adaptadas, dentre outras. E não escolhe sexo nem idade, verificando-se tanto em crianças como em idosos.


Normalmente as pessoas que sofrem de disfagia relatam dificuldades para engolir (sentem como se o alimento ficasse parado na garganta), engasgam-se frequentemente, têm tosse após engolir ou pouco tempo depois, regurgitação nasal de alimentos, dificuldade de mastigação e pigarros.


Outros dos sintomas comuns e muitas vezes resultantes da disfagia são a desidratação, a perda de peso e a pneumonia. Assim, para se conseguir manter uma boa qualidade de vida é importante procurar uma intervenção multidisciplinar, envolvendo médicos, enfermeiros, nutricionistas e principalmente um fonoaudiólogo, indicado para realizar o diagnóstico, prognóstico e respectiva reabilitação

VISITA AO ECO-MERCADO...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE ESPECIALID

Estratégias para lidar com a oposição

Crianças com TDA/H frequentemente apresentam um outro problema que se soma às características centrais do transtorno (os sinais de desatenção, de hiperactividade e de impulsividade). Referimo-nos ao comportamento de reiterada oposição, teimosia, não obediência às figuras de autoridades, negativismo, provocação, e que por vezes chega às raias da conduta desafiante. Esse padrão de comportamento tem sido designado Transtorno de Oposição e Desafio, e essa terminologia já diz quase tudo sobre esse problema.

Ninguém pode duvidar que lidar com esse comportamento de oposição constitui um dos maiores desafios para pais e educadores. As batalhas que fatalmente se seguem a esses momentos não parecem trazer melhoras para nenhuma das partes e só servem para aumentar o clima desarmónico da relação.

Com frequência, impõe-se um acompanhamento psicológico para ajudar a criança a lidar com seus os sentimentos de frustração, ressentimento, e a encontrar canais mais saudáveis de escoamento dos seus sentimentos de hostilidade, como também para ajudar os pais e educadores a passarem por essa difícil e desgastante tarefa.

Todavia, cabe lembrar que um determinado número (não a maioria) de crianças com comportamento de oposição evolui para mostrar, em idade maior, alterações mais sérias do comportamento que configuram um Transtorno de Conduta.

Russell Barkley, na última Chadd Conference, realizada em outubro de 2002 em Miami, abordou e emitiu a sua abalizada opinião sobre esse problema. Na sua visão, o comportamento de oposição é causado pelo TDA/H da criança, uma vez que na base desse transtorno estaria a dificuldade da criança modular os seus sentimentos de raiva. Sabe-se que a deficiência na regulação dos afectos e sentimentos é um dos déficits (executivos) básicos do TDA/H. Por outro lado, acredita esse autor, as mães das crianças que apresentam esse comportamento de oposição, elas próprias também são portadoras do TDA/H e por essa razão elas não conseguem exercer adequadamente a função de moduladoras dos afectos dos filhos. Em outros termos, elas não conseguem exercer as funções executivas que falta aos seus filhos, porque também falta para elas mesmas.

Consequentemente, o ideal é que essas mães, paralelamente ao acompanhamento dos seus filhos, elas abordassem seu próprio TDA/H, e nessa empreitada vale lembrar que o momento mais importante é o conhecimento e a “apropriação” do transtorno. Conhecimento, informação e saber como o transtorno está a comprometer as suas relações já é tratamento.

Ao mesmo tempo, o conhecimento de certas estratégias comportamentais pode ajudar muitos pais e educadores a corrigirem hábitos que longe de serem efectivos, vêm contribuindo para aumentar a tensão.

Mencionam-se, a seguir, aquelas ordens que não devem ser dadas porque estimulam a desobediência:

1) Ordens à distância
Falar de uma divisão da casa diferente de onde está a criança habitualmente desatenta em nada vai cooperar para que ela se ligue no que se espera dela.

2) Ordens complexas
Se a criança já tem dificuldade em fixar na memória de curto prazo as actividades a fazer, a solicitação de várias tarefas seguidas só servirá para tornar a sua realização menos provável.

3) Ordens acompanhadas de muitas explicações
Muitos pais, preocupados em não soarem autoritários para seus filhos, estendem-se em argumentações sobre as necessidades das ordens que estão fazendo. Como a criança com TDA/H apresenta um déficit da sustentação da atenção, ou dito de outra forma, a sua atenção tem curta duração, é bastante provável que no final da explanação do pai ela já não se lembre da maior parte do que foi dito.

4) Ordens vagas
Pedir à criança que se comporte “como um bom menino” ao sair para uma festinha na casa de amigos não deixa muito claro o que se espera e o que não se espera que ele faça.

5) Ordens sob a forma de pergunta
Se um pai fala para o seu filho “Tu podes ir tomar banho agora?”, evidentemente ele está a deixar margem a que seu filho diga não.

6) Ordens em tom de ameaça ou com irritação
Já antevendo a batalha que vai ser formada após uma solicitação, muitas vezes os pais já saem no ataque e ordenam como se a recusa já tivesse sido feita. Isso predispõe a criança a reagir no mesmo tom, uma vez que o clima de animosidade já está instalado.

7) Ordens com antecedência
Avisar a uma criança que quando terminar o programa de TV daqui a uma hora ela vai ter de tomar banho e lavar bem a cabeça só serve para interromper o prazer que ela está tendo ao assistir o seu programa predilecto.

8) Ordens repetidas
Mandar uma criança fazer algo, permitir que ela recuse, esperar algum tempo e retornar com o mesmo pedido para ela recusar de novo é a melhor maneira de treinar a desobediência.

Então, se já sabemos tudo que devemos evitar, passemos a ver como devemos nos dirigir às nossas crianças quando desejamos que ela realize determinada tarefa. Segundo Barkley, os pais e educadores devem falar de perto, com voz firme, sem deixar de serem amorosos, usando o verbo na forma imperativa. De preferência olhando nos olhos da criança, e se houver resistência fazendo uma ajuda com uma discreta pressão física. E, jamais devem atrasar ou desistir de uma ordem uma vez proferida.

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

Pesticidas podem provocar hiperactividade

Os pesticidas têm influência no desenvolvimento do cérebro. Pelo menos foi essa a conclusãode um estudo da Universidade de Harvard, publicado numa revista de pediatria norte-americana. Segundo as conclusões do estudo, existe uma relação entre exposições normais aosinsecticidas organofosforados (frequentes em frutas e legumes) e um maior risco dehiperactividade nas crianças.


Até agora os cientistas apenas tinham conseguido provar esta relação mas em crianças expostas a um grande quantidade desta substância, o estudo da norte-americana Maryse Bouchardm mostra agora que o risco de hiperactividade ocorre também quando os níveis de exposição são considerados normais.


As mais de 1100 crianças dos oito aos 15 anos que participaram no estudo foram submetidas a exames para determinar a presença do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperactividade e ainda a análises à urina para determinar a presença de substâncias organofosforadas.


“Os resultados mostram que aqueles com níveis mais altos de metabólicos de organofosforados na urina eram os que com maior frequência receberam o diagnóstico de hiperactividade”, pode ler-se no estudo.


Por: Liliana Valente


In: http://www.ionline.pt/conteudos/home.html
Publicada por nedav em Sexta-feira, Junho 04, 2010 0 comentários Hiperligações para esta mensagem
Etiquetas: Investigações, PHDA
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Hiperactivos. Qual é a escola que gosta dos alunos irrequietos?

Pais de duas crianças hiperactivas contam porque é que os filhos têm de saltar de escola em escola.


O ano está perdido para Rodrigo. No segundo período, o aluno de 12 anos teve negativas em todas as disciplinas e é com frequência expulso da sala de aula. Rodrigo frequenta o 6.o ano na Escola Básica 2+3 Piscina - Olivais (Lisboa) e é um rapaz irrequieto. Interrompe as conversas dos outros, está sempre a provocar a risota dos colegas e, nos últimos meses, ganhou o hábito de desafiar os professores, sempre que é contrariado. Em Abril foi suspenso durante dois dias e, a menos de três semanas do ano lectivo terminar, a directora de turma voltou a avisar a mãe que uma nova suspensão do filho pode estar a caminho. David Rocha tem dez anos, está a frequentar o 4.o ano no Colégio de Trofa e é também considerado um aluno complicado. Às vezes insulta os professores, às vezes agride os colegas e outras vezes fica tão furioso que atira com a mochila ao chão, dá pontapés nas cadeiras e grita tanto que ninguém consegue calá-lo.


Rodrigo sofre de hiperactividade impulsiva; David de hiperactividade impulsiva e compulsiva, doença diagnosticada quando ambos tinham cinco anos e que os levou a saltitar de escola em escola porque têm dificuldade em adaptarem--se às rotinas escolares. Há anos em que tudo corre bem e anos em que tudo corre mal. "O comportamento e as notas do meu filho dependem muito da boa vontade dos professores", desabafa Raquel do Bem, mãe de Ricardo. Cândida Rocha diz o mesmo de David: "Quando os professores são atenciosos, o meu filho vai conseguindo ter aproveitamento escolar, quando isso não acontece, o seu comportamento torna-se mais instável." Este ano tudo corre mal e ambos estão prestes a mudar de escola. David e Rodrigo moram longe um do outro e nem se conhecem, mas ambos têm um percurso escolar repartido em vários estabelecimentos de ensino público e privado.


Queixas. A meio do 3.o ano, Rodrigo deixou a Escola Básica 113 Paulino Montez, em Lisboa, porque os pais se cansaram de ouvir a professora queixar-se que a irrequietude do aluno nada tinha a ver com hiperactividade. Passou a frequentar a Cooperativa de Ensino Nova Cultura, em Moscavide, onde terminou o 3.o ano e ainda completou o último ano do primeiro ciclo. Hugo e Raquel ficaram convencidos de que encontraram a escola ideal para o seu filho: Rodrigo estava numa turma com menos de 20 alunos, gostava da professora e "teve sempre boas notas", conta o pai. E foi nessa altura que surgiu mais um imprevisto: "Fiquei desempregado e tornou-se incomportável pagar uma mensalidade de mais de 300 euros", conta o técnico de informática.


A solução foi mudar o filho para a Escola Básica Piscina-Olivais e a mudança trouxe novas queixas dos professores: "No primeiro período pedimos uma reunião com a directora de turma, que nem sequer sabia da doença do nosso filho, apesar de essa indicação constar do seu processo na escola." Raquel e Hugo distribuíram a informação sobre a doença do filho em vários envelopes que foram entregues aos professores de Rodrigo: a estratégia resultou. "O Rodrigo passou para as filas da frente, ficou sob maior vigilância dos professores e acabou o 5.o ano com "nota altas a todas as disciplinas", explica Hugo.


Este ano lectivo, Rodrigo tem novos professores e o seu comportamento voltou a piorar. Os pais asseguram que, no início das aulas, fizeram o mesmo que no ano lectivo anterior, mas sem sucesso: "Distribuímos a informação à directora de turma, mas desconfiamos que os envelopes não foram entregues aos restantes professores." O i contactou ontem o agrupamento escolar, mas a direcção esteve todo o dia em reuniões e indisponível para prestar esclarecimentos. Resta, portanto, a versão contada por Hugo e Raquel: "De tantas vezes que o nosso filho foi expulso acabou por desenvolver um sintoma de oposição, que foi diagnosticado na avaliação médica de Novembro." Rodrigo finge que não ouve os professores ou então faz questão de questionar todas as ordens dos adultos: "Mais um motivo para dizerem que é mal-educado", conclui o pai.


Ataques de fúria. David Rocha também mudou este ano de professor e os problemas regressaram. Tem sucessivos ataques de fúria, é agressivo na linguagem que usa com colegas e adultos e, em Janeiro deste ano, a direcção do Colégio da Trofa, avisou a mãe que o aluno teria de procurar outra escola. Cândida ignorou a ordem de expulsão: "Não foi uma comunicação oficial e portanto continuei a levar o meu filho às aulas." Só que desconfia que no próximo ano não será assim. O prazo de renovação da matrícula terminou no último dia de Maio e Cândida não recebeu em casa a carta da direcção do Colégio da Trofa para voltar a fazer a inscrição do seu filho. Perguntou o motivo, mas diz que ninguém na escola soube dar uma explicação: "Em Julho quando começarem as matrículas o colégio poderá recusar a sua admissão, argumentando que já não há mais vagas."


Contactado ontem pelo i, a direcção do colégio informou estar disponível para prestar esclarecimentos numa reunião a agendar a meio da próxima semana. Enquanto isso, Cândida Rocha diz não perceber o que correu mal neste ano lectivo: "Só posso concluir que o meu filho teve sorte com o professor do ano passado", desabafa a mãe.


Por: Kátia Catulo

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