terça-feira, 8 de junho de 2010

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

Disfagia: Dificuldades para engolir

O acto de engolir parece, para muitos, algo fácil que ocorre de forma simples, mas na realidade a deglutição é resultante de um complexo mecanismo onde músculos e nervos encefálicos estão a trabalhar em sincronia para que o alimento que se coloca na boca consiga chegar até ao estômago sem nenhuma intercorrência. Quando o mecanismo de deglutição sofre alguma alteração anómala, ocorre a disfagia, que é definida como uma dificuldade em engolir sólidos e líquidos (até mesmo saliva).


A disfagia pode advir de diversas doenças tais como: AVC, Alzheimer, Parkinson, Distrofia Muscular, Traumatismos Cranianos, cancro de cabeça e pescoço, tumores cerebrais, Paralisia Cerebral, Distrofia muscular, envelhecimento das estruturas envolvidas na deglutição (lábios, língua, bochechas, etc.) próteses dentárias mal adaptadas, dentre outras. E não escolhe sexo nem idade, verificando-se tanto em crianças como em idosos.


Normalmente as pessoas que sofrem de disfagia relatam dificuldades para engolir (sentem como se o alimento ficasse parado na garganta), engasgam-se frequentemente, têm tosse após engolir ou pouco tempo depois, regurgitação nasal de alimentos, dificuldade de mastigação e pigarros.


Outros dos sintomas comuns e muitas vezes resultantes da disfagia são a desidratação, a perda de peso e a pneumonia. Assim, para se conseguir manter uma boa qualidade de vida é importante procurar uma intervenção multidisciplinar, envolvendo médicos, enfermeiros, nutricionistas e principalmente um fonoaudiólogo, indicado para realizar o diagnóstico, prognóstico e respectiva reabilitação

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