sábado, 31 de julho de 2010

RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA



A história da minha filhota linda... a NATACHA!!!


"A minha filha Natacha, nasceu no Hospital Distrital de Torres Vedras, em 8 de Agosto de 1999, filha de pais jovens, com uma gestação muito vigiada, tendo eu, a mãe, tido hipertensão detectada aos 7 meses de gestação, ficando internada por 2 vezes, por quadro de pré- eclâmpsia e albumínas, no Hospital Distrital de Torres Vedras.


Nasceu de cesariana, de urgência, às 36 semanas ecográficas.


No dia 8 de Agosto de 1999, às 16h31m, a minha Natacha nasceu, com 1,850Kg, 46cm de comprimento e com um índice de Apgar de 8/10.


Ficou internada, de imediato, no serviço de pediatria-neonatologia, desse mesmo hospital, até dia 2 de Setembro, quando teve alta, tendo nesse tempo feito muitos exames e ido a várias consultas no Hospital de Santa Maria, onde até hoje continua a ir e onde tem cada vez mais consultas- consequência da sua situação e onde também já foi submetida a várias intervenções cirurgias e tem outras a ser discutidas.


É uma criança multideficiente, com um atraso psico-motor muito grande.


Tem tido múltiplos internamentos, em geral por infecções respiratórias baixas e otites serosas, associadas ou não a convulsões, como também muitas infecções altas: pneumonias, muitas delas com Pseudomonas Aeruginosas, uma bactéria muito resistente. Esses internamentos foram tanto no Hospital Distrital de Torres Vedras como no Hospital de Santa Maria.


Para além disso, mais um sem número de outros problemas, que passo a citar.


Para além de ter um Atraso no Desenvolvimento Psico–Motor, de 95% de dependência, como comprovado pelo Atestado Médico de Incapacidade, passado pelo Presidente da Junta Médica do Concelho de Mafra, o que a impossibilita de se deslocar sem o auxílio de terceira pessoa e a cadeira de transporte apropriada.


É, também, seguida no Hospital de Alcoitão, por médicos e terapeutas especializados, onde nós, os pais, também tivemos semanas de formação, para aprender a lidar com a situação e melhor saber trabalhar com a Natacha, ajudando- a a melhorar a sua condição de vida. Foi também para ver qual era o material de apoio necessário na ajuda a uma melhoria na qualidade da sua vida. Material esse que foi pedido em outubro de 2008, em carácter de Urgência...e até hoje não chegou...pois o nosso Estado é assim para nossas crianças...que são diferentes e precisam de todo o apoio possível e imaginário!!!


Nasceu com uma fenda no palato e o freio da língua curto, tendo de ir muita vezes a consultas e, ao qual foi submetida a uma enorme cirurgia no dia a seguir a completar 1 ano de vida, pela parte da Cirurgia Plástica, ficando na mesma a ser observada em consultas, nessa mesma especialidade.


Como consequência da sua situação também iniciou consultas, no Hospital de Santa Maria, noutras especialidades como: Pediatria, Cardiologia, Genética, Metabólicas, Desenvolvimento, Neurologia, Neurocirurgia, Oftalmologia, Neuroftalmologia, Otorringolaringologia, Ortopedia-anca, Ortopedia-coluna, Pneumologia, Alergologia, Cirurgia Pediátrica, Dismotilidade, Estomatologia, Gastroenterologia, Fisiatria, Ortodontopediatria, Odontopediatria, ...!


É também seguida na consulta de Escolioses, no Hospital Curry Cabral e no Centro de Paralisia Cerebral C. Gulbenkian.


A Natacha anda também nas terapias de apoio: fisioterapia, terapia ocupacional, Snoozeland, terapia da fala, cinesiaterapia respiratória, hidroterapia ( só às vezes!? ), hipoterapia ( só às vezes!? ) e frequenta a escola pública- EB1 + JI Sº Miguel- Enxara do Bispo, desde o jardim infantil, tendo tido sempre educadoras, no domicílio, desde os 7 meses.


Está agora inserida numa turma, desde a idade de escolaridade obrigatória.


Este ano lectivo abriu a Unidade de Multidificiência nessa mesma escola, no qual existem 2 professoras, 1 auxiliar e a mãe acompanha- a sempre devido aos seus problemas múltiplos, de saúde, em especial as Alergias e as convulsões, em que nem as próprias professoras, que são especializadas e já lidaram com inúmeras crianças deficientes, sabem como lidar com a situação. Eu, sua mãe, estou sempre com ela, como sua “auxiliar”, para ajudar as educadoras, mas a mim o estado não paga para tal.


Mas, está na mesma inserida numa turma.


Outro dos problemas muito grave é a epilépsia sintomática e as convulções, em que fica quase sem respirar, como se estivesse morta, tendo de imediato ser transportada para o hospital, pois não passa só com a medicação que tem em S.O.S., para além dos muitos medicamentos que faz sempre, todos os dias, como se pode ver nas listas em anexo.


Tem também uma enorme lista de alergias, que cada vez são mais e, que também se encontra em anexo. Estão todas comprovadas pelos médicos e por testes para os devidos efeitos, em que também faz medicação e a sua alimentação é muito limitada, não podendo comer muita coisa. Tem uma alimentação mais à base de produtos dietéticos, muito à base de soja, o que torna a sua alimentação muito complicada, como se pode ver nas listas em anexo.


Confirmou-se também, pela Pneumologia, o problema da Asma, como consequência dessas alergias todas e, para o qual teve de iniciar pulmicortes em câmara expansora.


Como tem muitas infecções respiratórias, os ouvidos são muito afectados, tendo muitas otites serosas, tendo otorreia frequente, tendo de fazer medicação e ao qual já fez 2 operações, a primeira em 2005, com pouco sucesso e a segunda em Janeiro de 2009. De ambas as vezes fez a colocação dos tubos transtipânicos, para ver se conseguia uma melhor drenagem e ouvia em perfeitas condições, o que se notou em muito, especialmente na parte de prestar mais atenção, mas em relação às otites continuam muito frequentes, tendo ainda os tubos


Um dos problemas mais preocupantes da minha Natacha é o do refluxo gastroesofágico muito grave, que só foi descoberto em 2005, quando a Natacha foi internada no Hospital Distrital de Torres Vedras, muito mal, quase sem forças, em que nos exames realizados foi detectada uma anemia muito acentuada, com Hg- 5.8, tendo de imediato de fazer uma transfusão de C.E. e transferida de imediato da pediatria do Hospital de Torres Vedras para a unidade de pneumologia, no P8, do Hospital de Santa Maria.


Aí iniciou de imediato estudos, através de muitos exames, onde foi diagnosticada a esofagite em estado muito avançado com o cárdia totalmente aberto. Para o qual faz muita medicação.


Esteve durante um tempo a fazer medicação específica, para ver se não tinha de fazer intervenção cirúrgica, mas não teve sucesso, por já estar em estado muito avançado e, para o que teve de fazer intervenção cirúrgica, em Dezembro de 2006. Realizaram a fundoplicatura de Thall e colocação de Gastronomia de Stamm (PEG Nº20).


Como a intervenção cirúrgica não teve o sucesso que era previsto e o cárdia está totalmente aberto de novo, continua a fazer exames de rotina, com frequência, para ver como está a situação. Toma também muitos medicamentos para o efeito, assim como suplementos dietéticos, como consta na lista em anexo.


Tem de fazer uma alimentação programada, pelo botão gástrico, fazendo várias refeições por dia, com cuidados muito específicos, como se pode ver nas tabelas em anexo.


Está a ser ponderada uma 2ª operação, dependendo da evolução da situação e do grau da gravidade, do que se for vendo em exames realizados e, tendo em conta todos os pós e contras que se deparam para que tal intervenção cirúrgica aconteça.


Acerca de 2 anos surgiu também o problema das ancas, que evoluiu muito rapidamente, até que saíram do sítio, fazendo uma luxação espástica das ancas, o que não ajuda em nada a carga nas pernas e a colocação no standingfram. Mais tarde também podia vir a prejudicar a sua higiene íntima.


Teve de ser submetida, mais uma vez, a intervenção cirúrgica: osteotomia de varização (40%) e colocação de Placa LPC pediátrica à anca esquerda, em Novembro de 2009, onde também foi corrigido o pé, que estava torto, tendo feito tenotomia percutânia do tendão de Aquiles no Pé esquerdo.


A operação à outra anca (direita) e tendão de Aquiles foi em Abril de 2010.


Tem também o problema na coluna- citoescoliose, que se encontra em estudo, para avaliar a sua evolução e decidir se tem de usar um colete de correcção ou fazer alguma intervenção cirúrgica.


Como o “Nosso Estado” não nos tem ajudado em quase nada...desde sempre...quero pedir a quem puder para ajudar a minha Natacha de alguma maneira...precisamos de tudo... em especial de uma casa com as condições para a Natacha, pois onde nós moramos não tem condições nenhumas, para uma criança com as limitações da Natacha...para além de não ter espaço, só ter um quarto, a casa-de-banho não ter condições, o principal é a escada, pois moramos num 1º andar, com umas escadas de 20 e tal degraus, numa escada estreita, a pique, onde nem os bombeiros conseguem passar com a maca quando é necessário...e já que a casa que nos foi prometida, a uma semana das eleições de 2009, não foi cumprida...ou seja...A nossa câmara de Mafra e seus elementos...em especial o Srº Presidente Engº Ministro dos Santos, o Vereador Drº Armando Monteiro que foi quem falou comigo e me prometeu a casa...em Vila Pouca, que é onde vivo e tenho a minha família que é todo o meu apoio e me ajudam com a Natacha...em todas as horas, quando necessário!!! Depois veio a Vereadora Célia Salgado e a situação, não sei porquê, mudou para uma casa que foi construída na Enxara dos Cavaleiros, a cerca de 8 km de onde vivo e mais 1 Km fora da população...num descampado, onde se tiver de pedir ajuda a alguém de repente, como tem acontecido muitas vezes, ninguém me ouve e onde não tenho família nenhuma e fica longe de tudo e de todos.


Como já enviei um abaixo assinado, declarações médicas e comprovativos do motivo de não pudermos aceitar, não a casa, mas o sítio onde foi construída, e a resposta foi negativa na mesma e não olharam à situação.


Uma outra coisa para o qual precisamos da vossa ajuda é para levar nossa filha a Cuba, para ver se lá existem alguns meios de ajudar minha filha a ficar melhor!!!


Peço-vos...a todos...que possam fazer alguma coisa pela minha filhota...a minha Natacha...que está farta de sofrer, devido aos seus problemas de saúde...que nos ajudem...para que a minha filha possa, no mínimo, ter uma casinha, com as mínimas condições adequadas à sua situação... a ter uma vida no mínimo com as coisas essenciais ao seu bem estar!!!


Aqui fica o meu apelo...por favor ajudem-nos...e passem a mensagem a vossos contactos... pois perto ou longe...existe alguém que talvez nos vá puder ajudar de alguma maneira.


Obrigado a todos!!!"

sexta-feira, 30 de julho de 2010

BOAS FÉRIAS!!!!

O meu olhar é nítido como um girassol.


Tenho o costume de andar pelas estradas


Olhando para a direita e para a esquerda,


E de, vez em quando olhando para trás...


E o que vejo a cada momento


É aquilo que nunca antes eu tinha visto,


E eu sei dar por isso muito bem...


Sei ter o pasmo essencial


Que tem uma criança se, ao nascer,


Reparasse que nascera deveras...


Sinto-me nascido a cada momento


Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,


Porque o vejo. Mas não penso nele


Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele


(Pensar é estar doente dos olhos)


Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...


Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,


Mas porque a amo, e amo-a por isso,


Porque quem ama nunca sabe o que ama


Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...


Amar é a eterna inocência,


E a única inocência não pensar...

O NOSSO BANHO DE MANGUEIRA...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

Estudo conclui que há um ou dois hiperactivos em cada sala de aula, com problemas cognitivos
Em cada sala de aula há uma ou duas crianças com hiperactividade, um problema que não é apenas comportamental, mas também cognitivo, a exigir uma intervenção precoce para evitar “efeitos devastadores” no seu percurso pessoal.


Numa investigação desenvolvida na Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Coimbra Cláudia Alfaiate concluiu que as crianças que padecem desse problema têm associados défices cognitivos de natureza diversa.


A minimização do problema passa pela identificação o mais cedo possível, com a adopção conjugada de terapias comportamental e medicamentosa e de estratégias específicas na sala de aula, bem como pela intervenção concertada dos “agentes escolar e familiar”.


A psicóloga referiu à agência Lusa que este tipo de problemas, que se estima afecte entre 3 a 7 por cento das crianças (média de 1 a 2 em cada sala de aula) em idade escolar, segundo dados internacionais, não tem apenas implicações na carreira académica, mas também no seu relacionamento no dia-a-dia.


“As crianças que apresentam sintomas de desatenção bem como sintomas de hiperactividade e impulsividade têm associados a essa condição défices significativos neuropsicológicos específicos, nomeadamente no que se refere a várias funções cognitivas como memória, funções executivas, atenção e linguagem”, acrescenta.


Os maiores défices de memória detectados foram “ao nível viso-espacial, comparativamente à memória verbal”, mas também ao nível da planificação das funções executivas, nas “dificuldades em antecipar uma solução para um determinado problema”.


Na linguagem, as maiores dificuldades foram “ao nível da linguagem expressiva”. Na atenção, na “incapacidade de atenção numa tarefa mais prolongada, ao nível da atenção sustentada e da atenção dividida (dar atenção a dois estímulos de forma simultânea), explicou.


Além de diagnosticar o problema, no seu estudo Cláudia Alfaiate propõe estratégias de intervenção. Por exemplo, um aluno na sala de aula deve ser colocado próximo do professor e num sítio com um mínimo de elementos de distracção.


Para as dificuldades de planeamento, deve haver um ensino mais claro e explícito de estratégias de resolução de problemas. Igualmente uma aprendizagem com o erro, explicitando-lhe claramente qual foi o erro e como resolvê-lo, acentua.


“É uma perturbação crónica, que tem tendência a permanecer ao longo de toda a vida do indivíduo. O que é preciso é haver intervenção quanto antes e que se minimize o impacto que pode ser devastador, do comportamento e das suas dificuldades cognitivas”, sustenta.


Cláudia Alfaiate considera que a utilização dos testes aplicados no seu estudo a crianças hiperactivas e com défice de atenção pode constituir uma “ajuda essencial para perceber os pontos fracos e fortes ao nível das funções cognitivas” e, a partir da informação assim recolhida, definir estratégias de intervenção mais ajustadas ao perfil de desempenho de cada um.


In: http://www.publico.pt/Educação

quarta-feira, 28 de julho de 2010

TEXTO RETIRADO DO BLOG ESPAÇO EDUCATIVO VIVENDO E APRENDENDO

TDAH e seus verdadeiros culpados!


Muitas pessoas que desconhecem a natureza complexa do transtorno e seus efeitos devastadores nos indivíduos e nas famílias o consideram um problema trivial, diagnosticado e tratado de forma exagerada.
Para os profissionais ligados à Educação, que convivem com esta dificuldade dia após dia, tudo parece não ter mais jeito. A família nega, diz que “isto não existe, quando crescer passa, é apenas uma fase, pois o filho não é um doente”. O professor, de mão atadas, tenta sem sucesso lutar contra algo neurológico, tendo muitas vezes que ouvir de colegas e das famílias que não dá conta de ensinar e que a disciplina em sua sala é um horror! Sem poder exercer autoridade em sala, caso contrário será intimidado por crianças, que dizem: “Minha mãe disse que você não manda em mim”. O que fazer?
Na verdade 7 a 10% da população mundial sofre com esta síndrome. Isto já está comprovado, através de inúmeros estudos feitos ao longo de anos de pesquisa.
O TDAH normalmente é confundido com falta de vontade, “preguiça”, mas na verdade é essencialmente um problema químico nos sistemas de gerenciamento do cérebro. Vamos nomear os verdadeiros “culpados”? DOPAMINA E NOREPINEFRINA, dois neurotransmissores que estão intimamente ligados ao transtorno.
Existem estudos que evidenciam a importância destes dois neurotransmissores nas dificuldades relacionadas ao TDAH. Esta constatação vem de mais de 200 estudos realizados com o tratamento medicamentoso com estimulantes no alivio dos sintomas do transtorno. Estes funcionam em 70 a 80% dos casos diagnosticados.
Estes estimulantes não curam, apenas aliviam os sintomas enquanto a medicação está ativa, melhorando significativamente a concentração e a agitação decorrentes do transtorno.
Muito se fala em SÍNDROME. Afinal, o que quer dizer esta palavra tão assustadora?
Síndrome é um termo que descreve um grupo de sintomas que aparecem juntos. No caso do TDAH: desatenção, agitação, dificuldades de memória, incapacidade de manter a atenção por muito tempo em uma determinada tarefa, desorganização e o hábito de deixar tarefas importantes para o último momento. Muitas crianças acabam se tornando agressivas, pois como não conseguem se concentrar, não permitem que os colegas o façam, chamando a atenção, falando sem parar, levantando do lugar e sendo motivo de risadas. E quem não participa da “brincadeira” é agredido com palavras ou até mesmo fisicamente.
E os professores? Bem, estes assistem a tudo sem poder fazer nada. Relatórios e mais relatórios, encaminhamentos para médicos, aconselhamento familiar, terapia, mas tudo acaba no fundo das gavetas, pois a família NEGA, e a vida segue. Até quando nossas crianças sofrerão por tanto desconhecimento?
Leila Bambino
Educadora Especial/ Psicopedagoga Clínica

terça-feira, 27 de julho de 2010

CONTAGEM DECRESCENTE PARA AS NOSSAS FÉRIAS!!!!!

O QUE FIZEMOS HOJE...

O PÃO FICOU UM ESPECTÁCULO!!!!

FOMOS FAZER PÃO A CASA DA SOFIA...



A equipa e os meninos da sala 4 querem agradecer à mãe Paula e ao pai Michael por toda a dedicação e carinho.
Muito obrigado

sexta-feira, 23 de julho de 2010

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

Sons de bebés facilitam diagnóstico de autismo
Investigadores americanos acreditam ser capazes de distinguir bebés autistas a partir dos sons que eles produzem, revela um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.


Através de um método para a análise das vocalizações emitidas por 232 crianças com idades entre dez meses e quatro anos, os especialistas da Universidade do Kansas identificaram diferenças nos sons emitidos pelas que foram diagnosticadas como sendo autistas. A tecnologia permitiu diagnósticos correctos em 86 por cento dos casos.


Estudos anteriores indicam uma associação entre características vocais e autismo, mas, até então, o critério voz nunca tinha sido usado no diagnóstico desta condição. Os investigadores analisaram 1500 gravações com um dia de duração feitas através de aparelhos fixados nas roupas das crianças. Mais de três milhões de sons infantis foram usados na investigação e foram considerados 12 parâmetros específicos associados ao desenvolvimento vocal do bebé.


Entre eles, o mais importante foi a habilidade da criança em emitir sílabas bem formadas a partir de rápidos movimentos do maxilar e da língua. Nas crianças autistas até quatro anos de idade, o desenvolvimento nesse parâmetro é mais lento. "Essa tecnologia poderia ajudar pediatras a fazer testes de autismo para determinar se o bebé deve ser examinado por um especialista para diagnóstico", disse Steven Warren, da Universidade do Kansas, um dos investigadores envolvidos no estudo.


O mesmo explicou ainda que a nova técnica pode identificar sinais de autismo aos 18 meses de idade, sendo que actualmente, a média de idade das crianças diagnosticadas com a condição nos Estados Unidos é 5,7 anos. E quanto mais cedo é feito o diagnóstico, mais eficazes são os tratamentos, acrescentou o especialista.


Outro ponto forte da tecnologia é que se baseia em padrões sonoros ao invés de palavras e pode ser usada para testar crianças de qualquer país. "Pelo que sabemos, os aspectos físicos da fala humana são os mesmos em todas as pessoas", sublinhou Warren.


In: http://www.cienciahoje.pt/

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

Médico receita Nintendo a criança com problemas de visão

Que criança não gostaria de cumprir esta receita médica? O "sortudo" é Ben Michaels, ele tem de passar duas horas por dia a... jogar Nintendo. Tudo porque tem um problema oftalmológico conhecido por "olho preguiçoso".


Ben Michaels é uma criança inglesa de seis anos que sofre de ambliopia, vulgo "olho preguiçoso", a quem um médico oftalmologista receitou, imagine-se, duas horas de jogo de Nintendo por dia para tentar corrigir esse defeito de visão.


No caso, a plataforma é a Nintendo e o jogo é o Super Mário, já que é o preferido de Ben, mas podia ser outro qualquer. A ideia é obrigar o olho preguiçoso a ver enquanto o outro está tapado, o que poderia ser um modo antigo de encarar o problema não fora a originalidade de introduzir um videojogo no tratamento.


O médico, Ken Nischal, oftalmologista de diversos hospitais pediátricos, disse ao jornal "Daily Mail " que este género de terapia ajuda as crianças com visão deficiente.


A questão, segundo o especialista, é que os jogos de computador incentivam o movimento repetitivo dos olhos, treinando o olho a focalizar corretamente, e como a criança fixa a atenção naquilo que está a fazer, no caso o jogo, permanece ainda mais atenta e o tratamento torna-se muito mais eficaz e rápido.


A mãe de Ben, Maxine, adiantou aos jornais que o filho era "quase cego" do olho esquerdo e melhorou cerca de 250% na primeira semana de tratamento.


In: http://aeiou.expresso.pt/

quinta-feira, 22 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O DUARTE REIS FAZ 5 ANOS!!!!


PARABÉNS!!!!
SÃO OS VOTOS DOS MENINOS E DA EQUIPA DA SALA 4

sábado, 17 de julho de 2010

VAMOS À PRAIA ..23 DE JULHO!!!

TEXTO RETIRADO DO BLOGUE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM GRITO DE MUDANÇA

Bem vindo à Holanda
Este é um texto excelente...Por mais que o leia não me canso...Simplesmente brilhante!


Frequentemente sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz uma criança com deficiência - uma tentativa de ajudar pessoas que não têm com quem compartilhar essa experiência única, a entendê-la e imaginar como é vivenciá-la.


Seria como ...


Ter um bebé é como planear uma fabulosa viagem de férias - para a Itália! Você compra montes de guias, faz planos maravilhosos. O Coliseu. O David de Michelangelo. As gôndolas de Veneza. Você pode aprender algumas frases simples em italiano. É tudo muito excitante.


Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia. Você arruma as suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterra. O comissário de bordo chega e diz: - "Bem vindo à HOLANDA !"


"HOLANDA!?! " diz você - "O que quer dizer com Holanda?? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda minha vida eu sonhei em conhecer a Itália".


Mas houve uma mudança no plano de vôo. Eles aterraram na Holanda e é lá que você deve ficar.


A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes. É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor... e começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrandts e Van Goghs.


Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália... e estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda a sua vida você dirá : "Sim, lá era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu tinha planeado." E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora... porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa.


Porém... se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais... sobre a Holanda.


Emily Perl Knisley


In: http://educacaoespecial.madeira-edu.pt/

sexta-feira, 16 de julho de 2010

LANCHE DE DESPEDIDA DO PEDRO...



O lanche de despedida do Pedro estáva combinado na praia do Baleal, como choveu, fizemos na escola!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

NO DIA 27 DE JULHO...


...VAMOS A CASA DA SOFIA FAZER PÃO!!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

TEXTO RETIRADO DO BLOG TANAKA ORTHODONTICS

ONICOFAGIA: O Singular Hábito de Roer as Unhas.
TANAKA, Orlando. CD.,MO.

A onicofagia, onychophagria, onychophagy, ou hábito de roer as unhas é um dos hábitos mais comuns que se observa tanto em crianças como em adultos jovens.

A necessidade de roer e até comer as unhas está ligada a um estado psico-emocional de ansiedade. Quando uma criança rói as unhas, ela está manifestando um distúrbio evolutivo relacionado com a fase oral do desenvolvimento psicológico. Neste processo, as crianças atravessam fases distintas, porém, crianças com desenvolvimento normal, esta evolução não é normalmente acompanhada por qualquer problema mais sério. Na maioria das vezes, não ocorre antes dos três ou 4 anos de idade. A incidência aumenta entre os 4 a 6 anos de idade e permanece estável entre os 7 a 10 anos e aumenta, consideravelmente, durante a adolescência. Talvez porque neste período, quase que por uma determinação biológica, é uma fase de crise. Experimenta-se um maremoto emocional que persegue os indivíduos que se encontram com um pé na estrada da infância e outro na idade adulta. Para as maioria dos adolescentes o salto é difícil e até traumático.

Daí, advindo, alguns hábitos. E, roer unhas é um deles, além de ser um reflexo de ansiedade e portanto agravado nas ocasiões de tensão, o hábito de roer unhas é considerado como reflexo de desajustes emocionais, embora não seja considerada um importante sintoma psiquiátrico. A incidência diminui após os 16 anos de idade. Portanto, considerado normal entre as idades de 4 a 18 anos, devido a sua alta prevalência nesta faixa etária.

A onicofagia segue uma sequência de quatro posturas distintas, quais sejam: a) posicionar a mão próximo à boca e permanecer cerca de alguns segundos a meio minuto; b) promover pancadinhas rápidas com os dedos sobre os dentes anteriores; c) sequência rápida e espasmódica de mordida nas unhas com os dedos firmemente pressionados contra as superfícies incisais dos dentes anteriores; d) remoção do dedo da cavidade oral, quando o dedo é inspecionado visualmente ou apalpado. Durante toda a sequência, a expressão facial é séria. Se sente-se observado, repentinamente, interrompe o ato de onicofagia. E, isto pode ser um sintoma de complexo de culpa. Porém, os onicofágos inveterados têm dificuldade em interromper o ato, mesmo que observado e até ridicularizado.

A causa básica da onicofagia é difícil de ser determinada. Embora pessoas que roem unhas apresentem mais ansiedade que os não roedores, nenhuma diferença significativa em relacionar a onicofagia à ansiedade. Outros citam a tendência familiar devido, provavelmente, ao ato de imitação.

De maneira geral, a onicofagia não é um hábito preocupante e, se não estimulado, tende a desaparecer espontaneamente. Por outro lado, se estiver associado a outros problemas, o quadro é mais complexo e requer ajuda especializada. Nesse sentido, se ao roer as unhas a criança as engole, complicações estomacais poderão ser ocasionadas e existe ainda a importância higiênica, pois dificilmente as unhas estão limpas e muitas doenças poderão ser desta maneira, transmitidas. Sugere-se que a onicofagia é a transferência do hábito de sucção do polegar baseado no fato que este hábito tende a desaparecer durante o terceiro ano de vida, enquanto a onicofagia começa nesta época.

A maioria das pessoas roem suas unhas nos momentos de tensão. Crianças roem suas unhas nos momentos de angustia, quando estão temerosos por não ter estudado devidamente a lição escolar, quando lêem ou ouvem história de terror ou horror ou quando é forçado a ir para a cama à noite.

A onicofagia é, geralmente, substituída após a adolescência por hábito de mordiscar o lábio, morder lápis e outros objetos, coçar o nariz, enrolar o cabelo. Nos adultos o hábito de fumar e/ou mascar chicletes é o substituto mais comum, pois são maneiras ou métodos sociais aceitáveis e de gratificação oral. Na realidade podem ser considerados boas maneiras de transferência do hábito de onicofagia.

As crianças que apresentam o hábito de roer unhas podem desenvolver maloclusão nos dentes anteriores. A reabsorção radicular apical é um dos mais comuns e indesejáveis efeitos colaterais do tratamento ortodôntico, particularmente, nos incisivos centrais superiores. A onicofagia crônica pode acelerar a reabsorção, mesmo em ausência do tratamento ortodôntico. Exames clínicos nos “onicófagos” podem apresentar apinhamentos, giroversões e atrições nas bordas incisais dos incisivos inferiores, labioversão de incisivos superiores. Tais maloclusões são devidos a pressões introduzidas durante o ato da onicofagia.

Acredita-se, no entanto, que não existe maloclusão específica associada à onicofagia e, as referências são muito vagas e sem evidências clínicas ou estatísticas que provem que a onicofagia causa maloclusão, e não deve ser considerada causa primária de desajustes oclusais. Nestas situações, a solução quanto ao hábito de roer a unhas parece ser mais difícil do que a correção da eventual maloclusão ocasionada. O vigoroso e contínuo ato de roer as unhas causou destruição alveolar na região dos dentes envolvidos, porém, a falta de evidências científicas na literatura, assim como as observações pessoais indicam que a onicofagia rotineira não tem efeitos danosos sobre a dentição.

O importante é não reprimir o hábito e não castigar a criança, pois se a mesma perceber que, por meio do hábito, consegue chamar a atenção dos pais cada vez que coloca a mão na boca, certamente o fará mais e mais vezes, pois passa a ser o centro das atenções. A repressão, nestes casos, funciona como um “pedido” para que a criança fixar o hábito e não eliminá-lo. Da mesma maneira, a contradição, bem como a insistência sobre um mesmo assunto, como no caso de pais que fumam ou bebem e insistem para o filho abandonar um determinado hábito, dizendo que isso ou aquilo faz mal à saúde, devem ser evitados.

Na onicofagia como em qualquer hábito bucal, os seguintes critérios devem ser usados: idade do onicófago, intensidade, freqüência da ação, situação em que ocorre e situação emocional.

Para a remoção de qualquer hábito, a motivação deve partir do paciente. O mesmo deve estar conscientizado sobre a necessidade de abandonar o hábito e o papel do profissional deve ser incentivado, além de propor sugestões que auxiliem no processo de superação do vício. A supressão severa e/ou brusca leva a desenvolver alterações na personalidade.

Alguns abandonam espontaneamente a onicofagia por temor à inflamações e infecções, outros por imitação de amigos, irmãs que têm cuidados em manter as unhas bem cuidadas .

Nos casos suaves de onicofagia, geralmente, não é indicado qualquer tratamento. Nos casos severos, o tratamento a ser instituído deve ser a remoção dos fatores emocionais que levam ao hábito (situação de excitamento, super estimulação, infelicidade e ócio ou falta do que fazer), uma vez que na maioria dos casos, a única medida necessária é um pouco mais de atenção, afeto e compreensão. Atividades aeróbicas externas que demandam grande esforço físico (skate, correr, jogar bola),são recomendados, pois funcionam como liberadores de tensão.

A punição verbal ou física, pode conduzir os onicófagos a conflitos sociais e a sentimento de culpa. Em última instância, a educação dos pais pode ser o melhor tratamento para estas casos.

Quando o hábito cessa precocemente, a eventual maloclusão causada, geralmente, é revertida sem a necessidade de qualquer tratamento. No entanto a ausência do hábito não é garantia de correção da maloclusão. Geralmente, a correção é frequentemente, um fator de auxílio na redução do hábito.

Artifícios como a adição de pimenta ou outra substância que modifica o paladar no momento de roer unhas, na ilusão de solucionar o hábito, são procedimentos arcaicos, que não funcionam e, geralmente, provocam mais tensão naqueles que, na verdade, devem ser acalmados. Portanto, são métodos indesejáveis e até prejudiciais. Porém, o uso de óleo de oliva sobre as unhas tornando-as mole e macias pode inibir as crianças às tentações de roê-las e picotá-las com os dentes.

Manter sempre as unhas bem cortadas é mais uma atitude útil, evitando que pontas mal aparadas sirvam como tentação para o roedor. Portanto, recursos como lixar, polir e pintar as unhas das meninas em uma manicure, não pessoas da família, “cara e sofisticada” pode ter efeito positivo e surpreendente. Por outro lado, os meninos podem cobrir os dedos com uma bandagem e, seu amigos entender que tal “curativo” é para tratamento de injúrias e não para a onicofagia.

Por outro lado, uma alternativa eficiente para ajudar o paciente a superar o problema pode ser a de pedir para utilizar o mordedor de borracha toda vez que sentir vontade de roer unha ou quando o mesmo identificar momentos em que se encontra mais ansiosos (assistindo a filmes, TV, jogo de futebol, basquete, tensão pré-exames, etc), evitando, desta forma, a liberação das tensões por meio do vício. Mascar chiclete sem açúcar, desde que não compulsivamente, também, pode ser uma forma de manter a boca ocupada, tonando difícil, ou até impossível, a realização do hábito.

À medida que o paciente vai se habituando a substituir a unha pelo mordedor ou o chiclete, o profissional deve solicitar que o paciente deixe a unha de um dedo crescer. As unhas dos demais dedos ficam liberadas, caso persista a vontade de roê-las. Depois disto, o número de unhas intactas deve ser aumentado gradualmente.

Ocupar as mão do indivíduo com outra atividade, como por exemplo com trabalhos manuais ou instrumentos, é também uma boa indicação e, na maioria das vezes, é bastante eficaz, pois assim o mesmo dificilmente estará com as mãos na boca.

Outro importante aliado na luta contra o hábito é o convívio familiar, tão massacrado pelo trabalho e a agitação do mundo moderno. Nos momentos de maior intimidade familiar, no aconchego do lar ou mesmo fora dele, as ansiedades e tensões podem ser mais facilmente liberadas e portanto tais situações devem ser cada vez mais preservadas. Do ponto de vista geral o melhor método de manejar com os onicófagos é pela educação da criança, no sentido de estimular o bom hábito e a conscientização, para se assegurar resultados eficazes, eficientes e efetivos, uma vez que não se conhece outro meio mais eficiente, inteligente e satisfatório de se remover tal hábito.

Ainda hoje é considerado um dos problemas insolúveis na área da medicina e da odontologia. É difícil analisar e diferenciar o que é normal ou anormal em onicofagia, e a normalidade ou anormalidade do onicófago. Porém, não quer dizer que o normal não necessariamente implica que é ideal ou desejável. Todas as crianças estão sujeitas ao bombardeio de isto pode ou isto não pode e vive num meio de frequentes frustrações que, inevitavelmente, criam ou geram tensões. Quando estas tensões e frustrações são brandas, a criança absorve e assimila-as, adaptando-se a estes fatores ambientais, resultando em uma situação de normalidade.

Do exposto pode-se concluir que, na presença de onicofagia, o que importa, fundamentalmente, é descobrir e combater o que está gerando a ansiedade e a tensão, pois, desta maneira, estar-se-á atacando as verdadeiras causas do problema, em vez de remediar indefinidamente suas meras conseqüências.

Se você conhece alguma "técnica científica ", simpatias ou truques para motivar alguém a parar de roer as unhas, envie-me um e-mail.

Grande abraço. Muito obrigado.

domingo, 11 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

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